quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Alô Mundo! eu estou aqui viu?

Olá pessoal, faz tempo que não escrevo né? Finalmente estou experimentando aquela máxima que todas as mães sempre dizem: "não tenho tido tempo para nada". Isso que eu não trabalho fora, tenho empregada que cuida da casa, minha mãe que é também minha vizinha, se apossou na minha cesta de roupas sujas, e ainda faz a comida nossa e do baby.  Quem vê pode até dizer que eu "reclamo"de boca cheia. Mas, o fato é que esse comentário, não vem com tom de queixa. É mesmo mais um desabafo. Porque ficar em casa cuidando de uma criança cansa muito mais do que as pessoas imaginam. Fora isso, recém me mudei e ainda tem muitas coisas a ser postas no lugar. Pilhas de livros que precisam ir para as  devidas prateleiras, fotos que estão há uns 6 meses esperando serem colados em seus álbuns, e paredes que esperam ansiosamente os seus quadros. Além das mil e uma ideias que fervilham em minha mente querendo virar assuntos para o blog. Sem contar nos livros que estão esperando para serem lidos, todos devidamente baixados no meu Kindle...

Sério, nos primeiros meses depois do nascimento do Vítor a minha rotina pouco havia mudado. Eu conseguia fazer quase tudo que sempre fazia, enquanto o bebê dormia. E sabe aquilo que todos falam sempre? Sobre descansar enquanto o bebê dorme? Eu fazia muito isso, mas agora não dá mais. Nos poucos momentos que ele dorme eu corro arrumar alguma coisa, e quando ele acorda eu estou exausta. Bom, sempre tem alguém pra ajudar, a vovó, o vovô, a mana, a bisa, a tia, e o pai quando está em casa. Mas, na maior parte do tempo, é comigo mesmo.

Sem contar no meu cabelo...Sério, não tem jeito dele ficar ajeitado. Consigo ir ao salão uma vez por semana e esse é o dia que eu realmente me sinto "bonita", unhas feitas, cabelo escovado...Voltei para as minhas atividades esportivas, ballet e tênis, e isso tem me ajudado muito a "desligar". Depois de quase 10 anos voltei também para as aulas de  alemão e piano, reativei meu teclado e tenho praticado quase todos os dias, as vezes tocando "a quatro mãos". 

Isso tudo me fez parar para pensar e refletir que, por mais corrida e difícil que seja a vida de mãe, temos que nos esforçar e fazer atividades que nos dêem prazer. A prioridade sempre será o meu filho, mas como tenho ajuda eu vou cuidar de mim, tentar ficar a cada dia mais linda para mim, para ele e meu marido. Vou estudar e aprender coisas novas para sempre evoluir como pessoa e espírito. O grande lance dessa brincadeira toda é ser feliz. Eu busco a minha felicidade fazendo coisas que eu gosto, mesclando os afazeres e junto com isso me aperfeiçoando. Ninguém é perfeito, e a gente erra. Mas, de tudo que acontece e de todas as experiências, viver é a melhor delas. 

Alô Mundo, eu to aqui viu!

Beijos pessoas! 

Voltem sempre!

Prometo que vou escrever mais, assim vcs não enjoam de mim!

Obrigada por ler! Deixa um comentário no post!

Fui!




quinta-feira, 31 de julho de 2014

Carta para meu filho ler quando crescer: 1 ano de vida

A ideia não é nada original, vou copiar de uma amiga que também é jornalista e que eu admiro muito. A cada aniversário, vou escrever uma carta para meu filho contando para ele como tem sido nossas vidas depois da sua chegada. Irei imprimir e colocar em um envelope, e guardar na "caixa de memórias" dele.

Com amor e carinho para o meu baby Vítor

Olá meu amorzinho, há exatamente 1 ano você chegou para alegrar as nossas vidas. Mas, antes de contar como foi esse dia, quero te contar um pouco sobre os nove meses que você passou dentro de mim e alguns anos antes. Desde o primeiro momento você foi planejado e sonhado. Queríamos muito que a nossa família aumentasse. O papai já tinha a Mari, mas a mamãe ainda não tinha ninguém. Então, depois de muito tempo vivendo juntos, depois de várias viagens e de conhecer vários lugares do Mundo, e depois de alguns sustos nós decidimos: queremos um bebê. Para você entender o que foram esses "sustos" vamos ter que voltar alguns anos atrás. Há três anos, descobrimos que a vovó Fúlvia, a pessoa mais doce que existe nesse Mundo, está doente. Ficamos muito tristes com a notícia, mas quero que você saiba que mesmo que talvez você não se lembre dela, você trouxe muita alegria, e no ano em que  nasceu, tivemos várias Vítor(ias). Dois anos depois o vovô Vilmar, a pessoa mais bondosa que existe nesse Mundo, nos deu um grande susto, ficou vários dias no hospital e quase teve que fazer uma cirurgia muito complicada. Ele teve a chance da cura e hoje está muito bem. Bom, esses foram os principais motivos que nos fizeram pensar: "ter um bebê é renovar a vida e as esperanças". Por isso decidimos que queríamos você. Para dar mais ânimo e preencher nossos corações com um amor puro e sincero. E também para que seus avós pudessem ter em você uma razão a mais para lutar pela vida. 

E foi bem isso que aconteceu. Desde o momento em que contamos para todos que você "estava a caminho" entramos em um estado de extrema alegria, uma mistura louca de sentimentos: felicidade, ansiedade, amor, medo, mudanças. Enfim, começamos a nos preparar para a sua chegada. Decidimos mudar de apartamento, e fazer uma casa bem bonita para que você tivesse bastante espaço para brincar, correr, pular, ter cachorros e fazer tudo que um menino arteiro e saudável pode fazer. ( Hoje, 31 de julho de 2014, ela ainda não está totalmente pronta, mas nos mudamos em breve).



Depois de nove meses cuidando de você dentro de mim, enfim você chegou às 8:13 do dia 31 de julho de 2013. Depois de quatro horas em trabalho de parto, você nasceu no dia e na hora que escolheu, e nós juntos atravessamos a ponte do nascimento. Eu aqui fora e você lá dentro, confirmando que  a natureza humana, criada por Deus, é mesmo perfeita. Peguei você e o aqueci em meu corpo para que sentisse de perto todo meu amor e que mesmo não estando mais juntos em carne, estaremos ligados  para sempre. Sussurei no seu ouvido "seja bem vindo" e rezei em silêncio, agradecendo a Deus por ter me dado a chance de ser sua mãe. 

Depois que chegamos em casa a "ficha caiu" e dia após dia nós fomos nos conhecendo melhor. Você tinha fome e sono, quase não chorava. Nos três primeiros meses de vida você foi o que nós chamamos de Anjo. Calmo, doce amável, sorridente desde o primeiro dia, forte e saudável. Você dormia as noites inteiras, não teve cólicas, você foi um bebê que não deu nenhum tipo de trabalho. Sério, a mamãe até pensava "será que isso é normal?". E a medida que crescia ficava mais esperto, ciente do Mundo a sua volta, e seguia ganhando peso e encantando a todos com seus olhos azuis acinzentados. Com cinco meses e meio, voltamos da consulta de rotina com o pediatra preocupados, você não ganhou peso. Tivemos que iniciar a introdução alimentar duas semanas antes do ideal. Descobrimos que você tinha fome, comeu uma banana inteira, e bebeu todo o suco de uma laranja lima, e tudo que nós te oferecemos. Comida feita com amor e carinho, temperada com cebola e alho, sem sal, sem gordura, e você não deixava nada no prato. Com 8 meses você não quis mais mamar no peito, estava satisfeito com as comidas e simplesmente não quis mais. Aí a mamãe sofreu um pouco, queria que você mamasse, pelo menos até 1 ano, tentei de tudo mas não deu. Superado isso,  você segue, a cada dia maior.



Filho, nesse 1 ano de vida seria impossível não admitir: "você mudou nossas vidas". Mas, isso é redundante, afinal seria impossível se não tivesse sido assim. Acho que a expressão que melhor combina com a sua chegada é: "você melhorou as nossas vidas". Depois de você nunca mais seremos os mesmos, nós aprendemos muito. Eu hoje sou mais paciente, controlo mais a minha ira, ainda não cheguei na perfeição, mas estou a cada dia mais centrada e ponderada, ou seja eu também cresci. (Vou pedir para o papai também escrever, mas ele está sempre muito ocupado e no tempo que sobra ele fica com você). 

Vítor, todo mundo ama você loucamente, a mamãe, o papai, a mana Mari, seus avós, seus tios, primos, a bisa e as tias avós Angela e Daniela! Enfim, você tem sido um presente. Chegou trazendo seu cheirinho bom, e o cheirinho não tão bom, fazendo xixi no tapete do banheiro, na calça jeans do papai, vomitando na roupa da vovó e da mamãe. Você ama brincar com as fontes de água la na casa da bisa, com a Lilica na casa da vovó, e a Betty não desgruda de você la na casa da mana, isso você herdou de nós: é carinhoso e gosta dos animais. 

Você é o melhor despertador do mundo, quando abro a porta do quarto você me vê e faz a maior festa com aquele sorriso lindo e bem humorado, alegra todo o meu dia. E olha, a sua mãe é a pessoa mais preguiçosa para acordar cedo que existe no Mundo. Vítor você é a realização de um sonho. Você existe  para nos mostrar a cada dia que o mais importante é a vida, o amor e a família. Sim, a sua família não é muito convencional, mas os tempos hoje são outros. 

Quando você ler essa carta, e tiver capacidade de entender tudo, estará vivendo em uma época completamente diferente da nossa. Mas espero, do fundo do meu coração, poder estar contigo. Se eu não estiver nunca esqueça o quanto nós te amamos, e que é isso o que realmente vale a pena. Desejamos que você seja feliz, seja um homem bom e honesto, igual seus avós e o seu pai. Alguém digno de ser chamado de amigo, alguém em quem se possa confiar, que honre seus compromissos e palavra. Alguém que respeite as pessoas, livre de preconceitos, que ame os animais e a natureza.  Esses são os valores que nós acreditamos, a maior riqueza de uma pessoa não e a soma de dinheiro que ela possui em uma conta bancária, mas é a soma de coisas que ela tem na vida que dinheiro nenhum pode comprar, e você saberá quais são, nós iremos te ensinar. 

Parabéns pelo seu primeiro ano de vida. 


Beijos, com todo amor da sua mamãe!




quinta-feira, 17 de julho de 2014

Minhas dicas para a higiene de bebês

Olá mamães e gravidinhas. 

A dica de hoje é: como fazer a higiene de bebês. Logo que comecei a pesquisar os detalhes da decoração do quarto e me deparei com várias imagens de "kit higiene" assim:


E me perguntava: "por que uma garrafa térmica?". Então, conversando com amigas já mamães, com o médico pediatra e com a ajuda da Internet eu descobri. Quanto menos química utiilzarmos em nossos pequenos, mais a saúde deles agradece. Vocês sabem que eu sempre "pendo" mais para o lado natural. Usar água morna com algodão para a troca de fraldas dos bebês é a uma medida mais econômica, e além do bolso o meio ambiente também agradece. O algodão é biodegradável, já o lenço umedecido não. Então, existem fraldas descartáveis feitas com materiais biodegradáveis também, mas o custo ainda é muito alto, e usar fraldas de pano, nem pensar, imagina o trabalho. Por isso, vamos poupar a nossa natureza? E o bumbum dos bebês também?

A pele dos bebês, principalmente dos recém nascidos é mesmo frágil como parece. Por isso, evite usar produtos com muito perfume, na hora da troca limpe com o algodão embebido na água morna e depois lave com sabonete neutro, ou próprio para bebe, sem álcool. 

Depois que introduzimos a alimentação complementar, o aspecto das fezes muda e muito. E as trocas de fralda ficam, podemos dizer, mais difíceis. Então, depois dos 6 meses, passei a usar mais o lenço umedecido para tirar o excesso e limpo com o algodão. Opte por produtos sem perfume, a chance de alergias diminui. 


Kit higiene do Vítor: Eu mesclei entre os produtos da Natura, que tem o melhor perfume já inventado para bebês (uso no banho). E os produtos da Mustela, uma marca francesa muito famosa, toda elaborada sem parabenos. Particularmente, a qualidade da Mustela é incomparável. O creme para assaduras é o melhor que existe, na minha opinião. Tentei usar os tradicionais o que eu achei: 
-Hipoglos: não suporto o cheiro e a textura é muito grossa, difícil de sair. 
-Bepantol: bom, mas não acho que proteja o suficiente, tem boa textura é mais leve. 
-Weleda: muito bom, mas o Mustela ainda é o melhor. 

Meninas e meninos requerem cuidados diferentes nessa hora e também no banho. Converse com seu pediatra. Mas, aqui vão algumas dicas:


Menina: Os pais não podem ter medo de fazer a higiene da garota: tão importante quanto higienizar a parte externa da vulva é limpar também dentro dos grandes lábios. "Como o órgão da menina é interno, é mais fácil ter fezes escondidas", comenta Reibscheid. "Se os detritos se acumularem, pode ocorrer um processo inflamatório que resulta na fusão dos grandes lábios devido a uma fibrose", conclui o especialista. O processo é reversível, mas pode muito bem ser evitado. É comum que as meninas tenham a chamada pseudomenstruação, ou seja, soltem um pouco de sangue, não se assuste. Elas também podem ter um corrimento amarelo clarinho.

Para fazer essa higiene da forma correta, utilize água e sabonete neutro, e passe um algodão umedecido em toda a região. Não introduza uma haste flexível na vagina da menina, isso pode até romper seu hímen. Se preferir usar esse instrumento, limite-o apenas a região da vulva e dos grandes lábios. Não é indicado usar sabonete íntimo, que normalmente só é recomendado a partir dos 8 a 10 anos, sob orientação do pediatra


Menino: Ao contrário dos adultos, os bebês tem uma pele que reveste a ponta do pênis. "A grande maioria dos meninos nasce com a glande coberta pelo prepúcio", explica o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da MBA Pediatria. Ela não pode ser movida na hora de lavar, o que na verdade torna essa higienização até mais simples. "A tendência normal é que quase todos apresentem uma exposição da glande no máximo até os 12 anos, mas normalmente enquanto ainda são pequenos", finaliza o especialista. O pediatra normalmente acompanha a evolução dessa pele, para ver quando ela se soltará.

Quando a glande finalmente se tornar exposta, é preciso ter um cuidado maior na sua higienização. "Tenta-se uma pequena abertura do prepúcio, sem forçar e, se houver secreção no local, retirá-la passando levemente um pano ou algodão embebido em água ou óleo neutro", descreve Sylvio Renan. 

Informações: Site Minha Vida 

O inverno chegou, como evitar gripes e resfriados nos bebês?

Não é preciso muito anúncio. Quando ele resolve chegar, vem com tudo. O inverno, aqui na região Sul do País, costuma ser muito rigoroso. Por isso, é imprescindível tomar cuidados especiais com bebês e crianças, para não passar os meses todos de frio, a base de remédios. Essas dicas valem também para as gravidinhas: todo cuidado é pouco. Apesar de gravidez não ser doença, evitar alguns hábitos são a melhor opção para garantir a sua saúde e também do bebê. 

Quando você tem um bebê, ou criança, 'prevenção'  deve ser a palavra de ordem. Por isso, nos meses de inverno você terá que adaptar à sua rotina alguns novos hábitos. As pessoas associam o frio ao resfriado ou gripe, em partes ele pode ser o causador de ambas as doenças. Mas, o que geralmente acontece, é que no frio as pessoas deixam os ambientes mais fechados, e a falta de circula ção do ar faz com que os vírus circulem com mais frequência. Outro fator a ser considerado é: bebês e crianças são realmente sensíveis e ainda não tiveram tanto tempo para desenvolverem a sua imunidade. Pense bem, você tem 30 anos, ou mais, e ao longo de toda essa vida já esteve em vários lugares, conheceu pessoas, cidades, países diferentes. Ou seja, teve contato com milhares de vírus, e seu organismo já pode se considerar acostumado com isso. Agora, imagine um bebê recém nascido, bom ele não teve nenhum contato, nem com outras pessoas, ele é "novo" nessa coisa doida chamada de Mundo. Portanto você precisa ir com calma. Sinceramente eu sou completamente contra sair de casa,  ir ao shopping, igrejas, restaurantes e afins com bebês menores de 3 meses. Não é frescura, é cuidado. Eles terão muito tempo de vida para passearem com os pais e amigos. Enfim, para os pequenos, a melhor maneira de evitar doenças, é evitando o contato.

Mas, o post é para falar sobre gripe e como evitá-la. Então, anote aí as minhas dicas: 

(na verdade não são propriamente "minhas dicas" é uma mistura de dica de vó, bisa, tia, amiga e pediatra, além de uma pesquisada na nossa melhor amiga a 'internet') 




- Evite levar seu filho a locais fechados e com aglomerações, como shoppings e buffets;


- Estimule as crianças a lavar as mãos várias vezes ao dia. Elas são a principal forma de contágio;

- Aplique soro fisiológico no nariz de seu filho pelo menos 4 vezes ao dia para evitar o ressecamento da mucosa ou o “entupimento” nasal;


- Ofereça bastante líquido às crianças para que elas fiquem hidratadas e possam enfrentar o tempo seco com mais facilidade;


- Mantenha a casa sempre limpa e arejada; 


- Se for usar um umidificador, fique atenta e monitore-o para ter certeza de que o local não está ficando, ao contrário do que se quer, úmido demais, favorecendo a proliferação de fungos. 

No período em que  a criança estiver gripada, algumas atitudes podem melhorar os sintomas. Essas ações também são aconselháveis para os alérgicos.


- Limpe a casa com pano úmido e aspirador de pó diariamente. As vassouras levantam poeira;


- Troque as roupas de cama da criança duas vezes por semana; 


- Retire tapetes, carpetes e bichos de pelúcia do quarto de seu filho;


- Não entulhe coisas em estantes, para evitar o acúmulo de poeira;
-Vacine contra a gripe - aqui em casa a vacina e todos esses cuidados tem nos ajudado. Por enquanto 11 meses de vida e 0 gripes ou resfriados. 

E aí? Quais são as suas dicas?



imagem Google

  

terça-feira, 24 de junho de 2014

Nutricionista Alessandra Gaboardi lança o projeto Chef Kids

Para uma criança, fazer as refeições sentada à mesa em silêncio e sem transformar o momento em diversão é tarefa difícil e desinteressante. Além disso, os pequenos também costumam ter resistência ao consumo de novos alimentos, o que pode prejudicar a saúde deles.

Foi pensando nessas situações, muitas vezes incompreendidas pelos pais, que a nutricionista Alessandra Gaboardi se uniu à psicóloga Debora Girolla para a criação do Chef Kids. O projeto é inovador na região de Jaraguá do Sul e será oficialmente lançado no início de julho envolvendo crianças entre quatro e 12 anos de idade.

O objetivo é oferecer educação nutricional aos pequenos por meio de oficinas lúdicas e especialmente construídas para eles. Os encontros são quinzenais e têm duração de duas horas. Durante o período, os alunos aprenderão sobre as propriedades dos alimentos e conhecerão aromas, texturas, sabores e temperos. Eles também vão manipular receitas e degustar pratos preparados pelo grupo.

De acordo com a psicóloga, que acompanhará as oficinas, o intuito é dar apoio aos minichefs e, mais tarde, oferecer retorno aos pais. “Queremos despertar o interesse deles pela alimentação saudável”, complementa a nutricionista.


Em Curitibanos

A nutricionista estará em Curitibanos e por aqui vai realizar uma oficina do projeto que será realizada em apenas uma tarde. Valores e datas ainda não estão confirmados. 



Sobre Alessandra Gaboardi
Alessandra Gaboardi é especialista em Nutrição Clínica e tem como foco profissional o atendimento voltado às crianças, adolescentes e gestantes. Graduada em Nutrição e Engenharia de Alimentos, ela possui um extenso currículo profissional e é membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e do Núcleo de Nutricionistas de Jaraguá do Sul. Ela conta com duas pós-graduações, além de ter três cursos de aperfeiçoamento em sua área de atuação. Frequentemente, ainda participa de cursos de extensão e congressos.


domingo, 22 de junho de 2014

Um cheiro, um som e lembranças para a vida inteira...

Não sei vocês, mas eu tenho uma memória olfativa e auditiva extremamente aguçada. E isso quer dizer que basta eu sentir um perfume, ou ouvir certa música para eu ser praticamente "teletransportada" a algum momento do passado. Viagens, determinados acontecimentos da infância, ou o mais marcante e feliz fato a ser rememorado a quase todo instante: o nascimento do meu bebê.

Mandei fazer mini aromatizadores de ambiente com uma fragância bem suave, a tradicional "Mamãe & Bebê" para ser dada como lembrança de maternidade, e para as visitas que recebi em casa. E resolvi que este também seria o "cheiro" do meu bêbe, então também fiz um aromatizador maior para perfumar o quartinho dele. Ansiosa como toda mamãe que espera seu bebê eu arrumei o quarto dele antes da sua chegada, foi um pouco as pressas, mas acho que uns 20 dias antes estava tudo organizado, e gostava de ficar por ali sempre que podia, sentava na poltrona de amamentação para ler e sonhar com o momento em que ele estaria ali comigo. Abri o aromatizador e já podia sentir o cheirinho de bebê naquele, que se tornaria o melhor lugar na casa. 



Depois do nascimento, todos os sonhos se concretizaram, e aquele cheiro, até hoje, quase um ano depois ainda está lá. Sim, fiz vários aromatizadores, e assim que um acaba já coloco outro e o perfume sempre se renova. As vezes eu acho que não sinto, meu marido fala que a gente se acostuma com o cheiro e as vezes não sente. Mas, ele está lá. Depois de um dia inteiro fora de casa, quando chego e entro no quarto e sempre o sinto. E é como voltar no tempo. 

Além disso, eu tmbém fiz uma seleção de músicas para deixar tocar sempre que ele estivesse no quarto.   São as princiais versões "for babies" da Sweet Little Band, com músicas do The Beatles, Elvis até Madonna, Beyoncé e Kiss,  além dos classicos como Bethoven, Bach e Mozart,  e Palavra Cantada, ou seja, bem eclético. Enfim, ao longo desses meses eu fui baixando e baixando e temos mais de 200 num Ipod só com músicas para ele e que estão sempre lá. Ele é tão acostumado, que onde quer que esteja só ouvir as "suas músicas" ele relaxa e, se for a hora do soninho, dorme ali mesmo. 

Bom, contei tudo isso para dizer que, apesar desse cheiro estar presente em todos os dias da minha vida há 11 meses, e por ouvir as mesmas 200 e poucas músicas pelo mesmo tempo, existem momentos que são únicos e "coisas" que são realmente especiais, pelas quais, daríamos tudo para viver de novo e de novo e de novo, se fosse possível. Tem uma primeira seleção de músicas, principalmente as do "Palavra Cantada" que basta eu ouvir quando estou sozinha no quartinho, ao mesmo tempo em que sinto "o cheirinho dele" para que eu volte naquela noite do dia primeiro de agosto de 2013. Esse cheiro, esse som, e o quarto dele me levam de volta ao passado, que mesmo não sendo muito distante, já me dá muitas saudades.  O nascimento do Vítor (nosso parto natural) e os primeiros dias dele em casa comigo foram para mim o mais perto de Deus que  pude chegar. São momentos que ficarão marcados na minha  vida até o  meu último dia na Terra, que serão lembrados sempre com muito amor. Basta sentir o cheiro e ouvir o som, fecho os olhos e estarei lá de novo.

Estou saudosa assim, porque faltam poucos meses para que nós mudemos de lar. Nossa casa está quase pronta, e só o fato de saber que estamos encerrando essa etapa para começar outra eu fico "mexida". É mais um passo para o "nosso crescimento", porque além de mudar de casa, é mais uma prova de que o nosso tão pequeno bebezinho, está crescendo, e logo será um lindo garotinho, correndo e fazendo muitas brincadeiras na casa nova. 

Por isso que estou dividindo com vocês esse momento, ao mesmo tempo em que digo: guardem as suas lembranças, e se puderem, escolham um cheiro e um som para lembrar de certos momentos especiais para sempre, porque essa sensação é maravilhosa.

Um beijo e até a próxima

Obs. Reparto com vocês uma das músicas do Palavra Cantada que falei...cada vez que ouço retorno aos momentos em que ele mamava no peito e depois adormecia no meu colo.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Meu filho não come! E agora?



Falta de apetite, recusa em comer alimentos diferentes, preferência por doces e frituras, alterações nutricionais como anemia e colesterol elevado. São muitas as situações que provocam dúvidas entre os pais quando o assunto é a alimentação infantil.

Incentivada por este cenário, a nutricionista Alessandra Gaboardi decidiu ajudar os adultos a compreender melhor cada um dos motivos que levam as crianças a não se alimentar corretamente. Por isso, ela elaborou o curso ‘Meu filho não come! E agora?’.

Por saber que várias mães passam por essa e outras dificuldades o blog “Meu Baby tá Chegando”, vai trazer a Dra. Alessandra para ministrar o curso em Curitibanos. Gente, é a realização de um sonho. Quem acompanha o blog desde o início sabe o quanto eu gosto de falar sobre maternidade consciente e dar dicas de alimentação. Conheço o trabalho da Alessandra e sem dúvida nenhuma afirmo: "ela é show, sabe como ninguém do que nossos filhos precisam e dá dicas ótimas de como colocar na rotina deles alimentos mais saudáveis". 

A capacitação abordará temas como obesidade infantil, déficit de crescimento e suplementações e estimulantes de apetite. Além disso, a especialista também falará a respeito da quantidade ideal de alimento a ser ingerida pelos pequenos e de que maneira quebrar o ciclo vicioso das afirmações ‘eu não quero’ e ‘eu não gosto’, tão comuns quando as crianças estão à mesa. Por fim, ela ainda repassará aos participantes sugestões de receitas saborosas e nutritivas.

Na próxima semana vamos confirmar a data, valor e local. Mas, já adianto que será super acessivel. Só tem uma coisa: serão poucas vagas, para que as mães tenham chance de tirar todas as suas dúvidas! Aguardem, que a partir do dia 23 de junho eu estarei divulgando todas as informações!



domingo, 11 de maio de 2014

Minha reflexão para Dia das Mães

Sério, por que celebramos o Dia das Mães? Fiz uma pesquisa rápida na internet e de acordo com alguns sites, essa comemoração é bem antiga.  Na Grécia, a entrada da primavera era festejada em honra a Rhea, a Mãe dos Deuses. Nos Estados Unidos as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 o Mothers Days Works Club, com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças em famílias das mães trabalhadoras. Mas, foi a filha de Ann, Anna Jarvis, quem em 12 de maio de 1907, dois anos após a sua morte, iniciou uma campanha para que a data fosse um feriado reconhecido. Em 08 de maio de 1914 o Congresso Americano aprovou o manifesto Joint Resolution Designating the Second Sunday in May Mother`s Day. O principal objetivo desse feriado era lembrar o trabalho de sua mãe em prol das pessoas feridas durante a Guerra da Secessão e também pela paz.

Mas, como todo mundo sabe, os americanos adoram consumir, e não demorou muito para que a data virasse um grande circo para o capitalismo consumista. A "mercantilização" da data fez com que Anna Jarvis se afastasse do movimento e pedisse que o feriado fosse abolido.

Aqui no Brasil, a data só passou a ser comemora depois que o presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializasse a data no segundo domingo de maio, isso em 1932. A iniciativa fazia parte da estratégia das feministas de valorizar a importancia das mulheres na sociedade, animadas com as perspectivas que se abriram a partir da conquista do direito de votar, em fevereiro do mesmo ano. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Por aqui, a exemplo do que houve nos Estados Unidos, a data acabou virando uma grande jogada publicitária para aumentar as vendas do comércio. E, todos nós caímos nessa direitinho. Afinal, quem é que não compra, ao menos, uma lembracinha para a sua mãe nesse dia?

E eu reconheço que caí na armadilha do consumismo. Eu e meu irmão sempre nos empenhamos para que o Dia das Mães seja perto de nossa mãe e sempre garantimos os presentes. 

Esse foi meu segundo Dia das Mães como "mãe". No ano passado estava grávida de 6 meses, já sabia que o meu bebê se chamaria Vítor, já sentia ele se mexendo dentro de mim, já sabia que assim que o visse seria amor a primeira vista. 

Bom, entre um dia e o outro muita coisa aconteceu. Nesses 365 dias de diferença posso afirmar que a maternidade é linda e doce sim. Mas, que nem sempre tudo são flores, e que nesse mundo de "mãe" existe muita cor e muita dor. 

Se tornar mãe é muito fácil. É isso mesmo, quebrando todos os tabus: fazer um filho e parir é a coisa mais fácil desse mundo, e porque não, deliciosa! Difícil é educar esse filho, impor regras e limites, fazer dele uma pessoa de bem, honesta, educada, respeitosa. Está escrito ali no meu perfil, na descrição desse blog: "a maternidade é a sociedade secreta mais secreta que existe. Porque todo mundo tem uma ideia do que é, mas só sendo pra saber direitinho". E é assim mesmo, a gente imagina como pode ser a vida de uma mãe, afinal fomos criadas por uma, mas não sabemos nem 1% da realidade antes de darmos a luz. 

A maternidade é uma aventura deliciosa, prazerosa, mas muito árdua. Vai doer quando você planejar um parto normal e não conseguir... vai doer sentir os pontos da cesárea... vai doer lá embaixo quando o bebê "coroar" e quiser  nascer, mesmo que você tenha feito a analgesia para o parto normal...Vai doer quando ele cair e bater a testa pela primeira vez...vai doer quando os dentes começarem a nascer e ele tiver febre e não dormir...vai doer quando ele não acertar a pega no seio, aí vai doer e vai sangrar...vai doer quando ele tiver uma virose e mais de 39 graus de febre...vai doer quando ele quiser largar o peito...vai doer quando ele for para a escolinha e você for ficar em casa sem ele...vai doer quando a licença maternidade acabar e você tiver que voltar ao trabalho...vai doer muito, muito muito quando ele for fazer uma cirurgia...vai doer quando ele cair de moto e mesmo que ele ligue pra você e diga "tá tudo bem mãe"você não vai coneguir dormir até que você o veja realmente bem...enfim, vai doer. Amor de mãe é um amor lindo, porque filho é parte da gente, é feito da gente e dentro da gente. Carregamos eles  por nove meses dentro da nossa barriga e depois pelo resto da vida dentro do coração.

Eu amo meu filho mais que a mim mesma, mais que tudo porque graças a ele eu me descubro uma nova mulher, me reconheço agora como MÃE. 

Portanto mamães, minhas leitoras e amigas eu quero deixar para vocês a seguinte mensagem:

É tudo mentira. A mais pura verdade 

por Marília Duque

Não venha você me postar hoje, só porque é Dia das Mães, que a maternidade é só flores, que você só foi feliz depois de ter filhos ou que você sabe exatamente o que fazer porque nasceu para ser mãe. Nínguém tem a mais  ínfima noção do que é ser mãe até ser mãe. Caso contrário, aposto, não teríamos problemas com a superpopulação mundial. Fazer filho é uma delícia. Mas cria-los? Você já não era lá a rainha do bom senso na administração da sua própria vida, agora tem que dar conta da vida de outra pessoa que sequer fala a sua língua. E tudo isso, sem manual de instruções, sem central de atendimento ao consumidor e, o pior, sem a cláusula que dá direito a devolução em caso de insatisfação ( ou pânico, ou estafa, ou depressão). É, ser mãe é uma merda. Mas, com merda mesmo que a gente aduba os campos e vê crescer as flores mais lindas. E nem me venha perguntar de onde vem o amor com que a gente rega as plantinhas, porque as vezes eu tenho mesmo é vontade de jogar o regador na cabeça da criança... Então, pra você mãe que sabe do que eu estou falando: minha admiração, minha solidariedade  e meu orgulho. Ser mãe é tudo de bom. E essa é a mentira mais verdadeira que você vai viver na vida. 





Ganhei um presente consumista ( a pulseita Life da Vivara)  mas também ganhei esse super presente feito pelo meu baby lindo. Com a ajuda da minha mãe e também da irmã do Vítor a minha enteda. Eu chorei quando vi o quadro, será uma lembraça para a vida toda, jamais esquecerei esse meu primeiro dia das mães.


Meus pais imprimiram as fotos com a "prova do crime" para que eu soubesse como eles conseguiram fazer o quadro. Olha só que amor gente! Isso sim é uma recordação para a vida toda, e nem precisa gastar com presentes caros, carinho é muito mais valioso que ouro. 


segunda-feira, 31 de março de 2014

Diferenças do sono do bebê que é amamentado para o que toma LA


Oi pessoal, voltei. Quero complementar o ultimo post: Verdade ou mito: bebê que toma leite artificial dorme a noite toda? Eu já postei vários textos que eu li no Grupo Virtual de Amamentação do Facebook. E achei um com a explicação científica para a minha triste constatação. Bebês que mama LA não necessariamente dormem melhor do que os bebês que tomam LM.  Leiam, é muito interessante!



"Novo estudo prova que não há diferenças. A crença que mães que amamentam tem que fazer mais sacrifícios não se mostrou verdadeira.


É comum acreditar que um dos sacrifícios que mães tem que fazer para amamentarem seus bebês é terem pior qualidade de sono. Mas novas pesquisas sugerem que isso é mito.

O estudo, publicado em 8 de novembro no periódico científico Pediatrics, descobriu que as mães dormiam em média o mesmo, não importando se amamentam ou dão LA. A autora principal do estudo, Hawley Montgomery-Downs, Professora assistente de Psicologia e coordenadora do Programa de Neurociências do comportamento na Universidade de West Virginia, mostra que absolutamente não há diferenças na qualidade do sono materno baseados em como os bebês são alimentados.

Os pequisadores coletaram dados de 80 mães do início da segunda semana de vida do bebê até o final da 12a. semana, e foram divididas em 3 grupos: 27 amamentando exclusivamente por pelo menos 12 semanas, 18 que deram LA exclusivamente por pelo menos 12 semanas e 35 que usaram ambas formas de alimentação.

As mães usaram um instrumento parecido com relógio (actigrafo) para registrar seus movimentos e usaram um equipamento PDA para analisar sua qualidade de sono, registrar quantas vezes elas acordaram no meio da noite e por quanto tempo permaneceram acordadas. Com isso obtiveram um diário de sono com relato da qualidade de seu sono e o número de acordadas durante a noite e quando se sentiam sonolentas durante o dia.

Surpreendentemente, os dados revelaram que os 3 grupos tiveram a mesma quantidade de sono- cerca de 7.2 horas por noite.
Então, apesar dessas mães não estarem tecnicamente deprivadas de sono, elas estão legitimamente deprivadas de sono de qualidade. Isso se chama “sono fragmentado”, que não é uma desordem do sono, diz Montgomery-Downs. “Isso é o que mães de bebês novinhos fazem.”

Como pode ser possível que não há diferença na quantidade de sono total? Se demora mais tempo para o leite artificial ser digerido e portanto eles acordam menos frequentemente, como suas mães não estão dormindo mais? Talvez é porque as mães que amamentam estão amamentando dormindo? Ou porque as mães que dão LA tem que acordar completamente para preparar a mamadeira? Ou uma combinação dos dois?

Montgomery-Downs diz: "Não posso dizer exatamente porque não houve diferenças, mas as mulheres que amamentam talvez não tiveram os mesmo níveis de despertares quanto as mulheres que levantaram para preparar mamadeiras. Pode ser que as mães que amamentam se mantiveram no escuro e conseguiram adormecer mais facilmente, já que LM contém o hormônio prolactina, que pode ter efeitos indutores de sono no bebê. Pode ser que os bebês amamentandos acordam mais mas as mães estão adormecendo mais rapidamente. Pode ser também que elas amamentam dormindo. Mas não sabemos se as mães estão fazendo cama compartilhada, essa será uma próxima extensão de nossa pesquisa".

Qualquer que seja a razão, esse estudo é obviamente uma boa notícia para os que apoiam amamentação. Sim, eu me pergunto: quantas mães desistem de amamentar- ou nem tentam- porque acreditam que iriam dormir mais com o uso da mamadeira?
Mas amamentação é tão importante para saúde de ambos mãe e bebê que fatos reais sobre o sono nessas condições precisam ser esclarecidos. Montgomery-Downs diz que as mulheres não poderiam simplesmente se sentir obrigadas a amamentar e fazerem o sacrifício de menos sono.

Além disso, enquanto estava entrevistando as mães que participaram do programa, Dr. Heinig descobriu que muitas trocaram a amamentação por LA ou cereal, acreditando que os bebês acordavam a noite e choravam por fome, porque não tinham LM suficiente.

Ela decidiu então preparar folhetos para dar para os pais com explicações de quão frequente os bebês acordam a noite- 3 ou 4 vezes nas primeiras 8 semanas pelo menos, e porque eles choram.

Seu estudo inovativo que durou 3 anos descobriu que as mães que tinham essas informações sobre seu comportamento natural amamentaram seus bebês exclusivamente por pelo menos 4 meses, e a porcentagem de crianças obesas diminuiu.


Finalmente, Dr. Montgomery-Downs diz: "A Academia Americana de Pediatria recomenda amamentação (exclusiva por 6 meses e continuada por pelo menos 1 ano), então considere os riscos e benefícios de amamentar x dar LA.

Mas não faça sua decisão baseada no velho mito de que irá dormir melhor com LA. Os primeiros meses serão difíceis, amamentando ou não, então pese outras coisas, como a saúde do seu bebê. Não use um ‘bom sono’ como razão para desmamar seu bebê, porque o sono não melhorará com o desmame."


Pais poderiam ajudar levantando e dando uma mamadeira ao bebê com LM ordenhado. Mas no estudo nenhuma das mães relataram esse tipo de participação dos pais, mesmo que os bebês estivessem tomando LA. *
Recentemente há ímpetos nos EUA para angariar mais apoio para a amamentação, e talvez esse estudo ajude. Como o mito de que bebês que amamentam dormem menos que bebês que tomam LA foi derrubado, os autores acreditam que os esforços de encorajar amamentação nos EUA deve incluir informação sobre sono.

Montgomery-Downs diz, "As mulheres devem saber especificamente que a opção de dar mamadeira ao bebê não significa necessariamente sono melhor. Os riscos de não amamentar o bebê devem ser levados em consideração contra a falta de evidência de que o LA melhora a qualidade de sono."


Montgomery-Downs considera os resultados do estudo bons e objetivos para afastar conselhos não solicitados de profissionais da saúde, amigos e sogras que sugerem o LA como solução para o sono.

“Isso deve ser tranquilizante para as mães que amamentam” ela diz. “Desmame não é a solução!”


PS:
* mamadeiras (independente do conteúdo) podem causar confusão de bicos e desmame precoce. Não recomendamos essa dica então na comunidade.

** faltou citar que mães que amamentam e fazem cama compartilhada (atentando para as regras de segurança da CC) tem melhor qualidade de sono sim, salvo algumas exceções. Agora é aguardar se farão um estudo com esse tipo de variável. "


Tradução: Andréia C. K. Mortensen

E foi publicado em português: