sexta-feira, 29 de novembro de 2013

4 meses é hora de testar novas táticas!

Você já ouviu, e muito, que a maternidade muda a mulher. Pois é, viver essa experiência é experimentar sentimentos novos. Forte e avassalador esse amor, no meu caso, chegou sem avisar e sem hora marcada. Foi lindo, intenso e desejado desde o primeiro momento. O que mais posso esperar? Não sei...  viver a maternidade é como caminhar em um túnel, escuro e fechado e que não há a famosa "luz no seu final".  Nessa caminhada a gente vai aprendendo como cuidar de outra pessoa e como cuidar melhor de nós mesmas. Afinal, se você estiver bem, calma, tranquila, bem alimentada irá estar relaxada o suficiente para produzir o alimento do seu filho. 

O fato é, nem tudo nessa caminhada é lindo e perfeito o tempo todo. No momento que escrevo esse post meu bebê está chorando desesperadamente. Não é fome, não é frio, não é calor, não é cólica e pode ser sono. Com a chegada dos quatro meses muita coisa muda na personalidade dos nossos pequenos. Não posso me "queixar", o Vítor continua um querido na maior parte do tempo, mas tem feito "birra" pra dormir. Estou testando a tática do "deixar chorar". E posso falar? Não é fácil, por isso fechei a porta do quarto dele e do meu e estou aqui, agora escrevendo esse texto. Tem 10 minutos e ele continua chorando. Ai, isso dói gente. A vontade de correr lá e acolher é enorme, não sei se vai dar certo. Mas, vou ver quanto tempo eu me seguro. 

Os médicos e especialistas dizem que se a criança não tem nada ela faz isso pra ganhar atenção, e essa birra pode se tornar um hábito que ela vai cultivar a vida toda. Já verifiquei e sei que ele está "bem", mas está com sono e não quer se entregar. Tem feito isso há uns dois dias. 

No livro "Crianças francesas não fazem manha" eles falam que as crianças precisam a lidar com as "frustrações" da vida desde os seus primeiros momentos. 

Olha, por isso que as crianças europeias são tão regradas e comportadas, mas será que elas tem amor o suficiente para se sentirem seguras?

Acho que vou abandonar essa tática, não está dando muito certo, porque ele continua chorando e muito.

Quer saber? Que se danem as francesas, e o pediatra. (risos) 

Vou lá pegar meu bebezinho e encher de amor e carinho!

Fui!


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Cólicas? Nutricionista explica porque acontece e dá dicas para evitar


Oi gente, estou de volta.  Você provavelmente já ouviu alguns pais falarem que a fase dos filhos bebês passa muito rápido, que eles logo crescem e todos sempre tem a sensação de não terem aproveitado esse tempo como queriam. Com apenas três meses dessa experiência posso ser mais uma pessoa a afirmar esse pensamento. O tempo voa quando você tem um bebezinho em casa. Eu não sei explicar como isso acontece, acho que a vida fica tão atribulada com a chegada deles que a gente não se dá conta de ver o tempo passar. O Vítor já dobrou de tamanho e passou por várias fazes, ele está a cada dia maior, mais alegre e querido. Com dois meses começou a firmar as pernas para ficar em pé, agora a cada dia a cabeça fica mais tempo firme também e acho que não vai demorar muito para ele conseguir ficar sentado. Gente, é maravilhoso acompanhar essa evolução.

Bom, mas nem tudo é assim tão fácil, existem alguns momentos complicados. Mesmo com todo o preparo nos deixam preocupadas, afinal somos mães e no meu caso de "primeira viagem". Posso garantir,  mesmo quando eles choram, a gente acha lindo.  Nos últimos 15 dias o Vítor tem nos deixado um pouco mais preocupados. Ele tem tido "crises de choro". Na consulta com o pediatra ele explicou que essas crises podem ser causadas por vários motivos, e o mais comum é que sejam cólicas. Pois é, cólicas com três meses, sendo que quando ele era menor não teve. De acordo com o médico é normal que as dores provocadas pelo excesso de gases se estendam por vários meses, nos primeiros tempos de vida de um bebê. 

Eu pesquisei muito a respeito e existem várias teorias para o surgimento das cólicas. Não é comprovado cientificamente que a alimentação da mãe causa desconforto para o neném, mas a gente pode observar se algo não "faz bem" no nosso dia-a-dia com os pequenos. 

Segundo a nutricionista Alessandra Gaboardi as cólicas chegam mesmo sem avisar. Iniciam geralmente no fim do dia. E isso é fato, todas as vezes que o Vítor mais reclamou foi depois das 17h. Ela explica que observar a dieta da mãe pode ser importante, mas retirar abruptamente alguns alimentos pode mais prejudicar do que ajudar. Na maioria dos casos, essas dicas não surtem efeito e, ainda, prejudicam a saúde da mulher. “Ela se sente fraca, percebe os cabelos caindo, as unhas enfraquecem e a cólica da criança permanece”, complementa.


A razão é apenas uma. De acordo com a especialista, essas dores não têm causa única e ocorrem porque o bebê nasce com o sistema digestório imaturo. “O intestino está recebendo alimento e a digestão acelera seu funcionamento, provocando as cólicas. O movimento do intestino também precisa de um tempo para amadurecer e se coordenar”, explica. Por isso, para reduzir as chances de o neném mamar depressa demais e, consequentemente, engolir ar, as mães devem estar tranquilas e amamentar em um local também sossegado. A grande maioria das crianças têm cólicas porque engolem ar enquanto mamam, tenho certeza que esse é o meu caso e do Vítor. Ele tem muita pressa pra mamar, eu tento acalmá-lo mas as vezes tenho a impressão que ele acha que o leite vai "acabar" tadinho. 

Outra indicação da nutricionista é não fazer uso de chás no intuito de resolver o problema, pois o produto pode intensificar as dores ou apenas fazer a criança dormir. Ao invés disso, a mãe precisa ficar atenta ao que consome. “A alimentação da mãe influencia se esta for intolerante ou alérgica a algum tipo de alimento”, destaca Alessandra. Enquanto amamentam, as mulheres necessitam de equilíbrio na quantidade e no tipo de nutriente escolhido, ingerindo sempre carboidratos, proteínas, boas gorduras, frutas, verduras e água. Na lista a ser evitada, estão os refrigerantes, doces em excesso, frituras, álcool e cafeína.


Outras sugestões da dra. Alessandra

- Quando desconfiar que a culpa das cólicas de seu bebê for um tipo de alimento, retiro-o da dieta por um dia inteiro. Caso as dores permaneçam, volte a consumi-lo. 

Gente, essa dica é super importante. Eu observei que nessa semana eu comi feijão preto quase todos os dias. No dia em que não comi o Vítor não teve cólicas. No meu caso acho que o feijão deve causar desconforto para ele

- No momento da crise, coloque o bebê de barriga com barriga em você, sempre mantendo as pernas dele encolhidas. Outra opção é usar uma bolsa térmica. O calor ajuda na liberação dos gases.

Eu ainda sugiro colocar o neném de barriga para baixo. A bolsa térmica é a melhor amiga das mães com crianças com cólicas. Aqui em casa temos um Elefante de pelucia que é um porta-bolsa-térmica. Feita de gel é só aquecer no microondas em 30 segundos. Amamos o presente que ganhamos de uma amiga, foi o mais útil até agora.




- Massagear a barriga da criança ajuda na eliminação da dor.

- Mantenha a calma. As cólicas vão passar.

Manter a calma é fundamental. Eu sei que é apreensivo ver seu bebezinho chorar, imagina eu que não era acostumada já que ele nunca chora. Mas, é muito importante, só vai ajudá-lo. Ser mãe é um grande exercício de paciência e benevolência, no fim nos tornamos pessoas melhores, você vai ver. 

Sobre a Dra. Alessandra

Alessandra Gaboardi é especialista em Nutrição Clínica e tem como foco profissional o atendimento voltado às crianças, adolescentes e gestantes. Graduada em Nutrição e Engenharia de Alimentos, ela possui um extenso currículo profissional e é membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) e do Núcleo de Nutricionistas de Jaraguá do Sul. Ela conta com duas pós-graduações, além de ter três cursos de aperfeiçoamento em sua área de atuação. Frequentemente, ainda participa de cursos de extensão e congressos.

Fonte: Alessandra Gaboardi – (47) 9990-6578


Gente a dra. Alessandra tem uma página no Facebook Aqui que é ótima para as mamães: cheia de dicas e receitas ótimas e super saudáveis. Sigam, vale a pena!

Beijos e até a próxima