quinta-feira, 10 de outubro de 2013

PALAVRA DA PARTEIRA Ana Cristina Duarte "EU FIZ CESÁREA, MAS NÃO SOU MENOS MÃE!"


PALAVRA DA PARTEIRA
Ana Cristina Duarte  

EU FIZ CESÁREA, MAS NÃO SOU MENOS MÃE!

Você mulher, mãe, que teve uma cesariana (necessária ou não) quando teve seu(s) bebê(s), antes de mais nada queria lembrar que nós sabemos que você é uma mãe maravilhosa, competente, amorosa e tão boa quanto qualquer outra mãe boa. A via de parto não nos faz mais ou menos mães, mais ou menos mulheres, mais ou menos seres humanos. Eu tive uma cesariana há 15 anos, um parto normal há 12 anos, e me considero uma mãe boa o suficiente para ambos. E não amo um mais que outro.

Mas minha amiga, quando você ler uma mulher dizendo “O parto normal me fez mais mulher” ela não está dizendo que a tua cesárea te faz “menos mulher”. Ela quer dizer que o parto fez ela se sentir mais mulher do que ela se sentia antes, ou de que ela se sentia se ela tivesse feito uma cesariana. Ela não está criticando você ou as suas escolhas. Ela está comemorando suas próprias conquistas, só isso!Quando ela diz “quando eu dei à luz, eu me senti muito mulher, muito feminina, muito poderosa” ela não está dizendo que a gente, por ter feito cesariana, é menos mulher, menos feminina, menos poderosa. Ela está falando só dela, não da gente, entendeu?

Concordo que se ela entrar em qualquer terreno seu, e se dirigir a você como uma pessoa inferior, daí não tem jeito mesmo, a pessoa está sendo estúpida. Mas em geral não é isso que a gente vê. Eu não costumo ver mulheres “cesareadas” como nós, sendo acusadas de sermos mães de pior qualidade. A cesariana no Brasil já é uma realidade, eu e você fazemos parte da maioria esmagadora! Ela, a sua amiga que quis e/ou teve um parto bacana, ela é pequena minoria e apenas está feliz por ter conseguido atingir seu sonho.

Todos esses movimentos que a mulherada está fazendo pelo direito ao parto natural, direito ao parto em casa, não dizem respeito a você e às suas escolhas. Elas dizem respeito a elas! Em nenhum cartaz ou fala você verá escrito “Proíbam as cesarianas, proíbam as escolhas pelas cesarianas, proíbam as mulheres de optarem pelas cesarianas, não queremos mais cesáreas que salvem vidas“. Essas mulheres querem que todas as mulheres tenham a chance de experimentar o que elas viveram, caso elas assim o desejem. Nunca ninguém desejou que o parto normal, ou natural, ou domiciliar, venha a ser algo obrigatório.



"Para ler o texto completo, clique no link: http://www.maternidadeativa.com.br/artigo16.html


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Como se preparar para amamentar com sucesso

Eu segui algumas dicas para que pudesse amamentar meu pequeno com sucesso. Volto a repartir com vocês algumas das minhas leituras da internet. Espero que ajude as futuras mamães!


Como se preparar para amamentar com sucesso

Traduzido por Andreia Mortensen

Como aumentar as chances de ter sucesso na amamentação- mesmo antes de começar 


Recentemente uma mãe grávida do seu primeiro filho que planejava amamentar me fez essa questão:

Há algo que se possa fazer para aumentar as chances de sucesso na amamentação? Tudo que tenho lido fala que não existem problemas até que esses apareçam e que não há nada que eu possa fazer com antecedência para prevení-los.

Ótima pergunta! Discordo disso, acho que há muito que se pode fazer pró-ativamente para assegurar sucesso na amamentação. Uma atitude pró-ativa para amamentar seu bebê passa por 3 elementos principais:


1. Escolhas individuais 

2. Políticas institucionais e ações de profissionais da saúde 

3. Circunstâncias incontroláveis


Escolhas individuais 

Vamos analisar o primeiro elemento, o que mais temos controle: suas escolhas individuais. Estas incluem seu conhecimento e experiência de amamentação, incluindo observação de parentes e amigas que amamentam, o uso ou não de analgesia e certas intervenções no parto, e suas escolhas de como educar seu bebê.

Primeiro, vamos discutir conhecimento e preparação. A maioria de nós crescemos e vivemos na cultura da mamadeira. As normas de alimentação por mamadeira se tornaram tão impregnadas na nossa cultura. Por exemplo, se estamos acostumadas a ver bebês tomando mamadeira, poderemos inconscientemente carregar nossos bebês e posicioná-los no peito como se eles fossem tomar uma mamadeira. Bebês que tomam mamadeira tem apoio em suas costas, encarando o teto. O bico da mamadeira é centralizado na sua boca.

A seguir vamos discutir as muitas escolhas que podemos fazer durante o trabalho de parto, nascimento e no período logo após o nascimento. 

Nossas escolhas sobre analgesia, hora do nascimento (isto é, indução ou cesária eletiva), local de nascimento, e profissional da saúde (GO ou parteira) podem influenciar a amamentação. Por exemplo, o uso de medicações intravenosas e epidural no trabalho de parto afetam negativamente as taxas de amamentação, até entre as mães que pretendem amamentar e/ou já amamentaram outros filhos com sucesso.

A quantidade de contato pele-com-pele após o nascimento afeta o sucesso na amamentação; quanto mais contato pele-com-pele entre mãe e RN, maior a taxa de amamentação exclusiva após a saída do hospital. 

Esses dados podem ser vistos aqui- http://jhl.sagepub.com/content/26/2/130.abstract.
Í
ndices de amamentação também são maiores em Hospitais Amigos da Criança - (http://www.unicef.org/brazil/pt/activities_9994.htm ).

Se você tem sorte de ter acesso a essas instituições (seja oficialmente reconhecidas ou não), isso deve pesar onde pretender ter seu bebê. Não entrarei em detalhes sobre como várias intervenções e práticas no trabalho de parto e nascimento afetam amamentação, mas essas informações estão no livro de Linda Smith e Mary Kroeger Impact of Birthing Practices on Breastfeeding, em português ‘Impacto das Práticas Obstétricas na Amamentação – Protegendo o Continuum Mãe-Bebê’.

O livro aborda cientificamente as repercussões das práticas utilizadas no parto, relacionando-as com o sucesso na amamentação. A pesquisa científica atual nos mostra que tudo o que ocorrer durante o parto terá repercussões na continuação da maternidade, e a amamentação é o fenômeno mais importante que se segue, pois terá efeitos importantes na mãe e no bebê, tanto físicos quanto psicológicos. Em suma, o sucesso da amamentação inicia-se na assistência ao parto.

Finalmente, há as escolhas que fazemos como mães dos nossos bebês: amamentamos em livre demanda? Amamentamos com horários rígidos pré-programados? Dormimos perto dos nossos bebês, seja na mesma cama ou mesmo quarto? Usamos chupetas e mamadeiras, especialmente nas primeiras semanas? 

Algumas das escolhas que fizermos irão ajudar a estabelecer uma experiência de sucesso na amamentação, e algumas irão ter impacto negativo na amamentação. Pense em todas opções, pesquise, se informe, e faça decisões informadas.


Políticas institucionais e ações de profissionais da saúde 

Outros elementos que interferem no sucesso da amamentação são as políticas institucionais e as preferência dos profissionais da saúde que te atenderão. Temos menos controle sobre esses fatores que temos sobre nossas escolhas individuais. 

Por exemplo, se você tiver seu bebê num hospital público com uma política de levar todos os RNs rotineiramente para berçários para observação, mesmo de bebês saudáveis, ter seu bebê do seu lado em alojamento conjunto pode ser um desafio enorme! 

É nesses casos que decisões muito bem pensadas no prenatal são pontos chave- até quando você possa decidir, claro. Muitas de nós estamos presas por restrições do plano de saúde (somente hospital X é coberto pelo plano, não Y ou Z), por regulações estaduais ou federais (se parto domiciliar ou casas de Parto são legalizadas) ou preferências do profissional da saúde (em algumas regiões médicos não atendem VBACs ou partos pélvicos).

O manejo das rotinas no parto e pós-parto podem influenciar o sucesso da amamentação. Por exemplo, entrar em trabalho de parto espontaneamente, usar métodos não farmacológicos para auxílio da dor, colocar o bebê junto a você pele-a-pele logo após o nascimento, são todas medidas que contribuem positivamente para o sucesso da amamentação.

Isso não significa que você não conseguirá amamentar se tiver uma epidural ou cirurgia cesareana, mas sim que essas circunstâncias podem levar a mais desafios na amamentação. 

Se informe sobre as práticas de parto e políticas rotineiras no local onde pretende ter seu bebê e pense quais medidas aumentam sua chance de amamentar e como lidar com desafios que possa surgir se certas intervenções se tornem necessárias. Faça decisões pensadas, pesquisadas, informadas, considerando vários aspectos como localização geográfica, situação financeira, de plano de saúde, e onde e com quem irá ter seu bebê.

Circunstâncias incontroláveis

Em alguns casos a amamentação é difícil devido a circunstâncias que fogem ao seu controle, não importando o quão cuidadosa você foi com tudo que preparou e planejou. Alguns desses fatores incluem lingua presa, fenda labial, prematuridade, síndrome de Down, necessidade do bebê ficar em UTI neonatal, baixa produção de LM devido a desbalanços hormonais ou tecido glandular insuficiente (pode ser devido a mamoplastia), reflexo de descida do LM muito forte, e outros. Uma atitude pró-ativa na amamentação significa que você saberá como e quando pedir ajuda se alguma dificuldade surgir. 

Antes do seu bebê nascer, se certifique onde procurar consultoras de amamentação e se teu plano de saúde cobre esse serviço. Saiba onde e quando o grupo de ‘La Leche League’ ou outro grupo de apoio a amamentação se reúne. Peça indicações de pediatras ou médicos de famílias que apoiem a amamentação, então se teu bebê tiver alguma complicação que possa afetar a amamentação, você sabe que tem alguém ao seu lado e não um profissional que desmama. Reúna uma rede de apoio de amigos e familiares que possam te ajudar nos desafios da amamentação. 


Resumindo, você pode ter atitudes ativas para amamentar? Sim, você pode!

Quero muito fundar um grupo de apoio a amamentação aqui em Curitibanos. Será que tenho apoio? 


Peitos "murchos" e bebê irritado? Calma, isso tudo é normal


No começo o Vítor mamava super calmo e tranquilo e levava quase 1 hora do peito. Com dois meses começou a ficar mais irritado e fazer "birra" durante a mamada. Fiquei preocupada, comecei a pensar: "será que ele não quer mais meu peito" ou ainda "será que meu leite está fraco e mudou de sabor porque voltei para a academia". Meus peitos também "diminuiram" o leite que antes sobrava agora não soba mais, e agora? 

Com a ajuda do grupo virtual de amamentação do Facebook, descobri que ele está passando pelos surtos de crescimento e que é normal os peitos "desincharem" afinal eles vão se adaptar as necessidades do bebê.  O famoso pediatra Dr. Gonzáles explica o por que, confira no texto a seguir e não fique preocupada.



A crise dos três meses - Carlos González


[ Muitos especialistas defendem a ideia das crises como fatores fundamentais dos processos de desenvolvimento e amadurecimento dos bebês. E, os bebês precisam de toda a compreensão e atenção de suas mães para que possam atravessar "as crises" de forma positiva]

O que é?

A crise dos 3 meses - Do livro "Mi nino no me come"

Por volta dos dois ou três meses, dizíamos, os bebês já adquiriram tanta prática que podem mamar em apenas cinco ou sete minutos, alguns até em três. Caso ninguém tenha avisado à mãe que isso iria acontecer, se a tiverem enganado com os dez minutos, ela vai pensar que o seu filho não comeu o suficiente, tal como pensou Encarna:

“Tenho uma menina de quatro meses. O meu problema é que não sei se come o suficiente, visto que está apenas três a quatro minutos em cada peito, e tenho medo que seja porque não recebe leite suficiente. Quando tinha dois meses comia uns dez minutos de um peito mais cinco do outro, e aumentava rapidamente; enquanto que agora desceu um pouco nas sua curva de crescimento. Agora noto que os meus peitos não estão tão cheios como antes, que até pingavam. O que me deixa preocupada é que nos primeiros minutos mama com força e rápido, e depois começa a pegar e largar o peito, não estando sossegada. Tenho de ir alternando as mamas e experimentar posições diferentes para que esteja uns dez minutos entre ambos. Pergunto se o faz porque quer mais ou não. Outra situação é que me parece e agora aguenta menos tempo de uma toma para outra, especialmente à noite, que dormia cinco a seis horas seguidas e agora três ou quatro no máximo.O pediatra dela disse-me que eu posso começar dar-lhe leite artificial no biberão, mas eu tentei e não aceita, mesmo que seja outra pessoa a dar.”

Esta mãe explica perfeitamente todos os aspectos da “crise dos três meses”:

1. O bebê que antes mamava em dez minutos ou mais, agora acaba em cinco ou menos;
2. O peito, que antes estava inchado agora está mole;
3. O leite que pingava, já não pinga.
4. O aumento de peso está cada vez mais lento.

Tudo isso é perfeitamente normal. O inchaço do peito nas primeiras semanas tem pouco a ver com a quantidade de leite, é mais uma inflamação passageira quando as mamas começam a trabalhar. O inchaço e as pingas são “problemas de adaptação” e desaparecem quando a amamentação está comodamente estabelecida. E o aumento de peso é cada vez mais lento, é claro. Os bebês engordam cada mês um pouco menos que no mês anterior. Por isso é que as curvas de peso são curvas, senão seriam retas. Entre um mês e dois meses, as meninas que são amamentadas tendem a ganhar pouco mais de 400 gramas a 1,300 kg com uma média de pouco mais de 860 g (passamos por alto o primeiro mês, porque ao haver uma perda e logo uma recuperação de peso, os números são muito variáveis.Se continuassem a aumentar ao mesmo ritmo, em um ano teriam entre 5 kg e mais de 15 kg, com uma média de 10 kg e pouco. De fato, no primeiro ano, as meninas ganham entre 4,5 kg e 6,5 kg, com uma média de 5,5kg. Ou seja, mesmo uma menina que ganhou no primeiro mês 500 g (o que para muitos pode parecer pouco, quando na realidade é normal) chegará a um momento que ainda vai ganhar menos. Os meninos tendem a ser um pouco maiores que as meninas.

Claro que o bebê não queria mamadeiras: não tinha fome. Infelizmente nem todos os bebês mostram este orgulho, e por vezes, principalmente se insistirem muito, aceitam uma mamadeira mesmo sem fome. Não faça o teste, só por acaso! Se alguém tivesse explicado à mãe o que aconteceria, não estaria nem um pouco preocupada. Mas esta mudança a apanhou de surpresa.

Mesmo que fosse surpreendida, se a mãe estivesse segura e confiante na sua capacidade de amamentar, não se teria preocupado. Porque a interpretação mais lógica e razoável para essas alterações seria: “Eu tenho tanto leite que a minha filha com três minutos tem bastante”. Mas o medo do fracasso da amamentação é tão grande na nossa sociedade que, aconteça o que acontecer, a mãe sempre pensará (ou lhe dirão) que não tem leite.

Esta mãe também revela outro mito moderno: que os bebês, com o tempo, “aprendem” a dormir cada vez mais. Na realidade, os bebés passam cada vez mais tempo despertos. É certo que algum dia dormirá mais horas seguidas: por volta dos três ou quatro anos, provavelmente dormirá a noite inteira. Mas dificilmente aos quatro meses. Entre o nascimentos e os quatro meses, a alteração que mais provavelmente observará é que o seu filho vai dormir cada vez menos.

A maioria das crianças mamam várias vezes à noite durante os primeiros anos (que é sempre mais cômodo que dar-lhe uma mamadeira de madrugada, especialmente se o bebê dorme na nossa cama).Esta mãe já começou a obrigar a sua filha a comer. A partir daqui, tudo é em declive. É fácil prever que, a menos que a mãe decida fazer uma mudança radical, a introdução da alimentação complementar será uma luta.


Visite também:

Fases de crescimento e desenvolvimento que modificam o sono do bebê e da criança




Dois meses: "mamãe sou mocinho e quero ficar em pé"

Oi gente! Eu sei que começo todos os post dizendo a mesma coisa, mas o fato é que preciso muito atualizar o blog com mais frequencia. As ideias fervilham na minha cabeça, mas quem diz que eu tenho tempo? Eu juro, quando eu vou deitar eu fico pensando em cada post que tenho vontade de escrever, mas estou tão cansada que em dois segundos esqueço tudo e caio em sono profundo. Durante o dia a minha rotina de cuidar do baby e de mim absorvem todo o tempo, e entro nas redes sociais pelo celular, rapidinho enquanto ele mama e entre um intervalo e outro. Portanto, o blog vai ficando de lado. Mas, chega de enrolação e vamos falar de coisa séria...

Enfim, completamos dois meses. Eu fiquei meio em dúvida porque ele nasceu no dia 31 de julho e o mês de Setembro tem apenas 30 dias,  não sabíamos ao certo que dia comemorar. Aproveitei que fizemos nossa primeira viagem com o baby no dia 03 de outubro e levei uma festinha pronta daqui direto para Porto Alegre. Foi muito divertido, e animado reuni toda a família de lá, alguns ainda não conheciam o mais novo integrante como foi o caso do Vovô Klippert que também faz aniversário em Outubro. Foi um final de semana cheio de comemorações.





Bom quero compartilhar com vocês que várias coisas já mudaram nesses dois meses de vida do nosso Baby Vítor. Primeiro que a maioria das roupas tamanho RN já não servem mais, ele ganhou mais 1kg e fechou o mês pesando 5,4 kg e 60 cm. Continua mais do que saudável, é um querido, fofo, amado, anjinho de Deus. Segundo,  as mamadas já estão mais curtas, e ele ainda fica muito agitado solta e pega o peito várias vezes, dá a impressão que ele não consegue se "concentrar". De acordo com o pediatra, ele está tendo os surtos de crescimento e é assim mesmo. Ele também explicou que é normal que os bebês ganhem tanto peso assim nos primeiros três meses de vida, e que depois esse ganho diminui. Eu já havia lido que era assim mesmo, por isso que as "Curvas de Crescimento" se chamam curvas, se fossem uma sequencia exata seriam retas e não "curvas". 

Entre outras mudanças que são nitidamente percebidas, além do aumento do tamanho, é que ele está a cada dia mais firme. A coisa mais fofa que ele faz é esticar as perninhas enquanto esta no nosso colo  pra tentar ficar em pé. (Não tenho fofo ainda, assim que estiver com alguém junto eu tiro e posto aqui para atualizar). 

Ele está a cada dia mais alegre e "falante" os "gus" e "angus" estão cada fez mais frequentes. Cada sessão dessas ele nos leva a loucura. Nada pode ser mais gratificante do que ver ele feliz, sorindo, e "falando". É  a certeza que ele cresce forte, lindo e saudável. 

Vacinas dos 2 meses

Com os dois meses também chegam as novas doses das vacinas. E é super importante que os pais fiquem atentos a elas. Algumas das doenças das quais imunizamos nossos babys não atingem mais crianças em nosso país há vários anos, como é o caso da Poliomielite (Paralisia Infantil). Mas, e por que é importante vacinar? Porque, infelizmente, em alguns países africanos e asiáticos esse vírus ainda circula. A chance de uma bebê que vive no interior do Brasil pegar pólio é quase nula, mas se mantivermos nossas crianças imunizadas podemos, quem sabe um dia, garantir a extinção total do vírus no Mundo. 

É importante que as mamães estejam preparadas para as vacinas. É comum que algumas delas apresentem reações adversas, como febre, dor ou que, no local da picada, fiquem com edemas (marcas roxas) e um pouco inchados. A vacina contra o rotavírus (tomada no segundo mês) pode causar náuseas, vômito e diarréia. Essas reações podem durar até 48h depois da aplicação e se persistirem por mais tempo é importante procurar o seu pediatra. Aqui em casa aconteceu assim: o Vitor ficou muito incomodado no primeiro dia. Como sugestão do médico eu dei algumas gotinhas de Paracetamol antes da aplicação (mesmo sabendo que o uso desse medicamento pode diminuir a efetividade da vacina), na hora ele chorou um pouco o que é normal. Quando chegamos em casa ele dormiu, acordou e mamou duas horas depois. Dormiu de novo e quando acordou estava bem irritado e chorando, aparentemente sem motivo (não era fome nem fralda suja) já era a reação da vacina. Ele não teve febre, monitorei constantemente, mas as perninhas ficaram um pouco inchadas e ele deve ter sentido dor porque chorou bastante em alguns momentos da tarde. Foi se acalmar a noite, depois de um banho bem relaxante. No outro dia estava normal nem parecia que havia tomado as vacinas. No terceiro dia depois da aplicação tivemos retorno no pediatra e viajamos. Tudo ocorreu dentro do esperado.

Optamos por aplicar as vacinas da rede pública. Motivo: segundo nosso pediatra nos postos de saúde é mais garantido que elas não são vencidas pela grande rotatividade de aplicações. Além de que, por esse mesmo motivo, a pessoa que aplica tem mais prática. 

Viagem

Nos dois primeiros meses de vida mantivemos o baby só em casa. Evitamos contatos e saídas externas por precaução. Afinal ele ainda é um recém nascido. Ele só saiu de casa para visitas na casa da vovó e da bisa além, das duas idas ao pediatra. Essa foi nossa opção e pretendemos manter ele nessa rotina até completar 3 meses. Por que? Porque bebês são frágeis. E sem todas as vacinas é arriscado sair por aí levando o pequeno a todos os lugares. Algumas (muitas) pessoas são "sem noção" todo mundo quer ver o novo neném, pegar na mãozinha, apertar a bochechinha. Mas, ninguém lembra de lavar as mãos antes disso, ou passar álcool em gel. Mesmo que ele só se alimente com leite materno (melhor imunizador contra doenças) ainda assim é melhor evitar o contato até que eles fiquem mais resistentes. 

Por isso, logo após a segunda dose decidimos viajar. Mesmo lá em Porto Alegre, ele ficou a maior parte do tempo em casa. Sua primeira visita foi aos amigos Ernani e Karen, que vieram até Curitibanos para conhecê-lo e claro que lá retribuímos a visita.



Em sua primeira viagem nosso baby foi, como sempre, um querido. Fomos alertados pelo pediatra que essas mudanças de ambientes e o próprio tempo dentro do carro, poderiam causar desconforto e irritação no pequeno. Bom, o que posso dizer sobre nossa primeira experiência é que nosso fofo será mais uma viajante desse Mundo. Depois de mamado, fralda limpa e algumas gotinhas de remédio anti-enjôo ele aguentou firme, dormindo que nem um anjo, as primeiras três horas da viagem que dura em média 5h entre Curitibanos - SC até Porto Alegre - RS. Resumindo, ele mamou duas vezes, dentro do carro mesmo, e trocamos de fralda na parada em que todo mundo aproveitou para ir ao banheiro. Ele já é nosso super parceiro, e já estamos planejando a primeira "trip" by family com ele. 

Dicas para as mamães 

Peguei essas informações no site UOL Mulher e elas são super úteis para serem seguidas na hora das vacinas e nos momentos de dor e desconforto do baby. Aqui em casa usamos todas elas e pasmem: funcionam direitinho

"Todo pai tem aquela sensação de "dói bem mais em mim" e quer fazer algo para minimizar o desconforto do bebê. A técnica dos "5 S" –desenvolvida pelo pediatra britânico Harvey Kemp e muito popular nos Estados Unidos– demonstrou-se bastante eficiente no caso de bebês de zero a três meses, segundo estudo realizado com 230 crianças por pesquisadores da Escola de Medicina de Eastern Virginia, nos Estados Unidos, divulgado no ano passado. "A técnica consiste em imitar as condições que existiam no útero materno para tentar acalmar o bebê", diz a pediatra Mariana Nudelman, do Hospital Israelita Albert Einstein, também na capital paulista.

Os "5 S" vêm do inglês e consistem em:

"Swading": enrolar o bebê bem apertadinho da mesma forma que ele estava dentro da barriga. "É preciso tomar cuidado para não comprimir a área dolorida por causa da vacina", fala Mariana Nudelman;

"Side/stomach position": deixar o bebê deitado sobre o braço ou no colo com a barriga virada para baixo;

"Swinging": com a criança no colo, fazer um leve balanço. No útero, o bebê estava acostumado com o sacolejo causado pela movimentação da mãe;

"Sushing": carregando o bebê no colo, o adulto emite um chiado tipo "shiiiii", bem baixinho. "É um som que, instintivamente, fazemos perto do ouvido do nenê para acalmá-lo, uma reprodução do que ele ouvia na barriga", declara a pediatra e neonatologista Yukimi Takanaca de Decco, de São Paulo;

"Sucking": o ato de sugar acalma os bebês. "O ideal é dar o peito. A chupeta só pode ser usada com segurança, sem atrapalhar a amamentação, após a quarta semana de vida", diz Ricardo Morando. Se o peito for oferecido logo após a vacina, também ajuda a aumentar a sensação de conforto e segurança.

Para aliviar o desconforto do bebê, os pais podem repetir esses atos em vários momentos do dia, sempre que sentir que o filho está incomodado, com dor ou mal-estar. "Muitos pediatras costumam indicar o uso de analgésicos ou antitérmicos antes ou imediatamente depois da vacinação, mas isso é um erro. Os estudos demonstram que o uso de analgésico à base de paracetamol diminui a efetividade da vacina", declara a pediatra Lilian Zaboto, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

De acordo com a especialista, a orientação atual é utilizar antitérmicos ou analgésicos apenas no caso de febre ou irritabilidade persistente após a administração da vacina."

Fonte: Uol Mulher

 Vacinas dos 2 meses

Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / pólio inativada / Rotavírus monovalente / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Existe a versão acelular da DTP (DTaP), que dá menos reação, e que inclui a pólio, eliminando uma picada. Há uma vacina para o rotavírus protege contra cinco tipos do vírus, em vez de um só, mas se se aplica a rotavírus pentavalente serão necessárias três doses, em vez de duas. E existe uma pneumocócica que protege contra 13 tipos da bactéria, em vez de 10. 

Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B): Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningite, pneumonia e outras) e segunda dose contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde. 
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular). 

Pólio inativada: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde substituiu a versão oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. Nos laboratórios particulares, pode ser encontrada junto com a pentavalente, formando a hexavalente, que economiza uma picada na criança. 
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa.

Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, também oral, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas. 
Modo de aplicação: gotinhas. 

Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos da bactéria (13-valente). 
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Fonte: BabyCenter


E eu

Como fica a cabeça da nova mamãe nesse tempo todo? Aos poucos tudo vai tomando rumo e a gente está a cada dia mais adaptada a nova rotina de ser mãe. O bebê cria hábitos, e se você souber conduzir tudo entra no "eixo" rapidinho. Vou preparar um post especial só sobre a "minha" vida nesse tempo todo. Espero encontrar vocês mais por aqui. Se gostou, deixe seu comentário. Se não gostou deixe sua crítica. De qualquer forma, obrigada pela visita. 

Até logo, beijos.