quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Do meu filho cuido eu!

Quem nunca ouviu uma mãe falar isso, levanta a mão! Bom, eu mesma, se não falei já pensei assim. Só que nos dias de hoje, com todo esse acesso a informação é impossível não termos que ouvir (ler) diversos relatos e suas opiniões sobre  como estamos criando nossos filhos. Eu sigo, tanto no Facebook e Instagram, diversos outros blogs maternos, e na maioria deles eu me identifico, porque no fundo, mesmo sendo tão diferentes somos muito iguais. Somos todas mães, algumas de primeira, outras de segunda ou mais viagens, querendo dar o nosso melhor. Claro, sempre existem as exageras, as perfeitas, mas a moda agora é ser modesta. Fazer o tipo "sei que não sou a melhor mãe, mas eu me esforço ao máximo", sim e quem não se esforça? 

Bom, não sou nenhuma blogueira famosa, e possivelmente não serei, porque não me esforço para que isso acontece, meu blog não é hospedado em nenhum domínio .com e não quero fazer disso meu "negócio". Escrevo e compartilho as bobagens que eu penso porque sou jornalista por formação, escrever e obervar estão na minha veia. Então, vamos lá, ao assunto que me motivou a escrever esse post. E você que tem paciência para a ler as minhas bobagens, obrigada pelo clic. 

Do meu filho cuido eu: sim, é responsabilidade minha educá-lo. Mas, por favor amigas mães, se esforcem mais para não criarem pequenos idiotas. E sério, infelizmente tenho visto muito "mini-idiotas" por aí. Não, isso não é nenhum conselho, nem uma espécie de "manual para não ter filhos idiotas", até porque, quem sou eu? Acabei de entrar nessa de mãe, faz só dois anos e pouco que penso nesse assunto, então que experiência eu tenho para falar? De fato quase nenhuma, mas como disse antes, nasci com esse dom observador, e acreditem ou não, ficou bem mais apurado depois da maternidade. Se eu trabalhasse em algum jornal, daria trabalho e iria incomodar muita gente com esse meu "faro mais apurado". Mas, como agora a única coisa que eu "reporto" são coisas de "mãe"vamos a um fato que tem me deixado bem intrigada. 

Há vários dias estamos frequentando a piscina do clube aqui na cidade, e sempre existe aquele garoto, ou garota, (não estou falando de ninguém especificamente, isso não é uma indireta ou direta para nenhuma mãe) que não consegue estabelecer uma maneira tranquila de brincar com as demais crianças. Não sou espeialista em psicologia infantil, e não quero aqui analisar o comportamento de nenhuma criança. Mas, essa pergunta fica martelando na minha cabeça: "por que algumas crianças tem dificuldade em brincar? Por que elas não conseguem dividir seus brinquedos? Por que elas não conversam com as outras crianças? Por que? Por que? Por que? Bom, apesar de tantas duvidas, eu sei a resposta. Porque eles são crianças, estão apenas no começo dessa caminhada. Elas não sabem das coisas, porque não viveram elas. Pode ser que hoje ela não saiba dividir ou se comunicar, mas ao ver as outras crianças ela aprenda. Portanto, as vezes nós adultos tachamos e rotulamos os pequenos como "egoístas" ou como "maldosos" porque essa ou aquela criança veio até o seu filho e arrancou o brinquedo dele, e o fez chorar. 

O comportamento da criança é esperado e eu aceito porque a culpa não é dele, as crianças são assim e ponto. Elas não sabem lidar muito bem com as emoções que sentem, porque é tudo novo. O que me incomoda nesses casos em que o filho as vezes é agressivo com outras crianças é o comportamento dos pais diante de tal fato. A boa educação está, quando os pais estão observando o comportamento do filho e ali, no momento em que o fato desagradável acontece ele é repreendido. Não defendo, em hipótese nenhuma, que a criança seja humilhada na frente de estranhos, mas da melhor maneira possível, com tato e sensibilidade a mãe ou o pai, ou seja lá quem estiver com ela, precisa dizer que o seu comportamento foi errado. 

Por isso, para não criarmos pequenos idiotas, nós não podemos ser idiotas. Ir para a piscina com o filho, independente da idade que ele tiver, nem sempre é só uma atividade de lazer. É um momento de socialização, eu também quero conversar com as minhas amigas, tomar sol e tentar, mesmo que inutilmente, ficar com as pernas bronzeadas. Ir na piscina, numa festa ou na casa dos seus amigos que têm filhos, são momentos de mostrar que você tem feito um bom trabalho como mãe. 

O papel dos pais nesses casos, vai muito além de evitar que o filho se afogue na piscina. É o de garantir que ele não seja o "menino chato" que tira o brinquedo de todo mundo e não sabe brincar com os outros, nem que você tenha que ficar ao lado dele o tempo todo, dizendo nem que seja mil vezes, que ele não pode fazer isso. 

Para quem acredita que a criança tem que aprender por si mesma a se defender, superar seus medos e traumas eu digo: eu também acho isso. A mãe ou o pai não tem que ser "xerife" ficar dando ordens ou repreendendo a criança alheia. Ou ainda, sufocar o filho, impedindo que ele não sofra.  Cada um tem que cuidar do seu próprio filho. Por isso esse trabalho de conversar sobre o que se deve ou não fazer começa em casa. 

Bom, não é para ser um conselho, é apenas uma observação. Não sei se comigo vai dar certo, mas já vi casos em que criar os filhos com esse cuidado deu. Como já falei sou uma observadora, tenho várias amigas que criaram seus filhos assim, e hoje são crianças maravilhosas, me espelho nelas. 

Eu vou tentar, e você?

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Obrigada

Beijos e até a próxima!


O importante, nessa caminhada de "ser mãe" é garantir que o sorriso nunca saia do rosto do nossos filhos. E quando isso acontecer, nada melhor que um colo e um abraço, mesmo quando eles não estiverem certos, mesmo quando eles falharem, devemos estender os braços e mostrar para eles que o amor supera tudo. Hoje, por serem muito pequenos, eles podem não entender porque fazemos isso, mas no futuro, quando forem homens de valor e respeito, saberão.