quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Dois meses: "mamãe sou mocinho e quero ficar em pé"

Oi gente! Eu sei que começo todos os post dizendo a mesma coisa, mas o fato é que preciso muito atualizar o blog com mais frequencia. As ideias fervilham na minha cabeça, mas quem diz que eu tenho tempo? Eu juro, quando eu vou deitar eu fico pensando em cada post que tenho vontade de escrever, mas estou tão cansada que em dois segundos esqueço tudo e caio em sono profundo. Durante o dia a minha rotina de cuidar do baby e de mim absorvem todo o tempo, e entro nas redes sociais pelo celular, rapidinho enquanto ele mama e entre um intervalo e outro. Portanto, o blog vai ficando de lado. Mas, chega de enrolação e vamos falar de coisa séria...

Enfim, completamos dois meses. Eu fiquei meio em dúvida porque ele nasceu no dia 31 de julho e o mês de Setembro tem apenas 30 dias,  não sabíamos ao certo que dia comemorar. Aproveitei que fizemos nossa primeira viagem com o baby no dia 03 de outubro e levei uma festinha pronta daqui direto para Porto Alegre. Foi muito divertido, e animado reuni toda a família de lá, alguns ainda não conheciam o mais novo integrante como foi o caso do Vovô Klippert que também faz aniversário em Outubro. Foi um final de semana cheio de comemorações.





Bom quero compartilhar com vocês que várias coisas já mudaram nesses dois meses de vida do nosso Baby Vítor. Primeiro que a maioria das roupas tamanho RN já não servem mais, ele ganhou mais 1kg e fechou o mês pesando 5,4 kg e 60 cm. Continua mais do que saudável, é um querido, fofo, amado, anjinho de Deus. Segundo,  as mamadas já estão mais curtas, e ele ainda fica muito agitado solta e pega o peito várias vezes, dá a impressão que ele não consegue se "concentrar". De acordo com o pediatra, ele está tendo os surtos de crescimento e é assim mesmo. Ele também explicou que é normal que os bebês ganhem tanto peso assim nos primeiros três meses de vida, e que depois esse ganho diminui. Eu já havia lido que era assim mesmo, por isso que as "Curvas de Crescimento" se chamam curvas, se fossem uma sequencia exata seriam retas e não "curvas". 

Entre outras mudanças que são nitidamente percebidas, além do aumento do tamanho, é que ele está a cada dia mais firme. A coisa mais fofa que ele faz é esticar as perninhas enquanto esta no nosso colo  pra tentar ficar em pé. (Não tenho fofo ainda, assim que estiver com alguém junto eu tiro e posto aqui para atualizar). 

Ele está a cada dia mais alegre e "falante" os "gus" e "angus" estão cada fez mais frequentes. Cada sessão dessas ele nos leva a loucura. Nada pode ser mais gratificante do que ver ele feliz, sorindo, e "falando". É  a certeza que ele cresce forte, lindo e saudável. 

Vacinas dos 2 meses

Com os dois meses também chegam as novas doses das vacinas. E é super importante que os pais fiquem atentos a elas. Algumas das doenças das quais imunizamos nossos babys não atingem mais crianças em nosso país há vários anos, como é o caso da Poliomielite (Paralisia Infantil). Mas, e por que é importante vacinar? Porque, infelizmente, em alguns países africanos e asiáticos esse vírus ainda circula. A chance de uma bebê que vive no interior do Brasil pegar pólio é quase nula, mas se mantivermos nossas crianças imunizadas podemos, quem sabe um dia, garantir a extinção total do vírus no Mundo. 

É importante que as mamães estejam preparadas para as vacinas. É comum que algumas delas apresentem reações adversas, como febre, dor ou que, no local da picada, fiquem com edemas (marcas roxas) e um pouco inchados. A vacina contra o rotavírus (tomada no segundo mês) pode causar náuseas, vômito e diarréia. Essas reações podem durar até 48h depois da aplicação e se persistirem por mais tempo é importante procurar o seu pediatra. Aqui em casa aconteceu assim: o Vitor ficou muito incomodado no primeiro dia. Como sugestão do médico eu dei algumas gotinhas de Paracetamol antes da aplicação (mesmo sabendo que o uso desse medicamento pode diminuir a efetividade da vacina), na hora ele chorou um pouco o que é normal. Quando chegamos em casa ele dormiu, acordou e mamou duas horas depois. Dormiu de novo e quando acordou estava bem irritado e chorando, aparentemente sem motivo (não era fome nem fralda suja) já era a reação da vacina. Ele não teve febre, monitorei constantemente, mas as perninhas ficaram um pouco inchadas e ele deve ter sentido dor porque chorou bastante em alguns momentos da tarde. Foi se acalmar a noite, depois de um banho bem relaxante. No outro dia estava normal nem parecia que havia tomado as vacinas. No terceiro dia depois da aplicação tivemos retorno no pediatra e viajamos. Tudo ocorreu dentro do esperado.

Optamos por aplicar as vacinas da rede pública. Motivo: segundo nosso pediatra nos postos de saúde é mais garantido que elas não são vencidas pela grande rotatividade de aplicações. Além de que, por esse mesmo motivo, a pessoa que aplica tem mais prática. 

Viagem

Nos dois primeiros meses de vida mantivemos o baby só em casa. Evitamos contatos e saídas externas por precaução. Afinal ele ainda é um recém nascido. Ele só saiu de casa para visitas na casa da vovó e da bisa além, das duas idas ao pediatra. Essa foi nossa opção e pretendemos manter ele nessa rotina até completar 3 meses. Por que? Porque bebês são frágeis. E sem todas as vacinas é arriscado sair por aí levando o pequeno a todos os lugares. Algumas (muitas) pessoas são "sem noção" todo mundo quer ver o novo neném, pegar na mãozinha, apertar a bochechinha. Mas, ninguém lembra de lavar as mãos antes disso, ou passar álcool em gel. Mesmo que ele só se alimente com leite materno (melhor imunizador contra doenças) ainda assim é melhor evitar o contato até que eles fiquem mais resistentes. 

Por isso, logo após a segunda dose decidimos viajar. Mesmo lá em Porto Alegre, ele ficou a maior parte do tempo em casa. Sua primeira visita foi aos amigos Ernani e Karen, que vieram até Curitibanos para conhecê-lo e claro que lá retribuímos a visita.



Em sua primeira viagem nosso baby foi, como sempre, um querido. Fomos alertados pelo pediatra que essas mudanças de ambientes e o próprio tempo dentro do carro, poderiam causar desconforto e irritação no pequeno. Bom, o que posso dizer sobre nossa primeira experiência é que nosso fofo será mais uma viajante desse Mundo. Depois de mamado, fralda limpa e algumas gotinhas de remédio anti-enjôo ele aguentou firme, dormindo que nem um anjo, as primeiras três horas da viagem que dura em média 5h entre Curitibanos - SC até Porto Alegre - RS. Resumindo, ele mamou duas vezes, dentro do carro mesmo, e trocamos de fralda na parada em que todo mundo aproveitou para ir ao banheiro. Ele já é nosso super parceiro, e já estamos planejando a primeira "trip" by family com ele. 

Dicas para as mamães 

Peguei essas informações no site UOL Mulher e elas são super úteis para serem seguidas na hora das vacinas e nos momentos de dor e desconforto do baby. Aqui em casa usamos todas elas e pasmem: funcionam direitinho

"Todo pai tem aquela sensação de "dói bem mais em mim" e quer fazer algo para minimizar o desconforto do bebê. A técnica dos "5 S" –desenvolvida pelo pediatra britânico Harvey Kemp e muito popular nos Estados Unidos– demonstrou-se bastante eficiente no caso de bebês de zero a três meses, segundo estudo realizado com 230 crianças por pesquisadores da Escola de Medicina de Eastern Virginia, nos Estados Unidos, divulgado no ano passado. "A técnica consiste em imitar as condições que existiam no útero materno para tentar acalmar o bebê", diz a pediatra Mariana Nudelman, do Hospital Israelita Albert Einstein, também na capital paulista.

Os "5 S" vêm do inglês e consistem em:

"Swading": enrolar o bebê bem apertadinho da mesma forma que ele estava dentro da barriga. "É preciso tomar cuidado para não comprimir a área dolorida por causa da vacina", fala Mariana Nudelman;

"Side/stomach position": deixar o bebê deitado sobre o braço ou no colo com a barriga virada para baixo;

"Swinging": com a criança no colo, fazer um leve balanço. No útero, o bebê estava acostumado com o sacolejo causado pela movimentação da mãe;

"Sushing": carregando o bebê no colo, o adulto emite um chiado tipo "shiiiii", bem baixinho. "É um som que, instintivamente, fazemos perto do ouvido do nenê para acalmá-lo, uma reprodução do que ele ouvia na barriga", declara a pediatra e neonatologista Yukimi Takanaca de Decco, de São Paulo;

"Sucking": o ato de sugar acalma os bebês. "O ideal é dar o peito. A chupeta só pode ser usada com segurança, sem atrapalhar a amamentação, após a quarta semana de vida", diz Ricardo Morando. Se o peito for oferecido logo após a vacina, também ajuda a aumentar a sensação de conforto e segurança.

Para aliviar o desconforto do bebê, os pais podem repetir esses atos em vários momentos do dia, sempre que sentir que o filho está incomodado, com dor ou mal-estar. "Muitos pediatras costumam indicar o uso de analgésicos ou antitérmicos antes ou imediatamente depois da vacinação, mas isso é um erro. Os estudos demonstram que o uso de analgésico à base de paracetamol diminui a efetividade da vacina", declara a pediatra Lilian Zaboto, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

De acordo com a especialista, a orientação atual é utilizar antitérmicos ou analgésicos apenas no caso de febre ou irritabilidade persistente após a administração da vacina."

Fonte: Uol Mulher

 Vacinas dos 2 meses

Públicas: Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B) / pólio inativada / Rotavírus monovalente / Pneumocócica conjugada 10-valente
O que o esquema particular tem de diferente: Existe a versão acelular da DTP (DTaP), que dá menos reação, e que inclui a pólio, eliminando uma picada. Há uma vacina para o rotavírus protege contra cinco tipos do vírus, em vez de um só, mas se se aplica a rotavírus pentavalente serão necessárias três doses, em vez de duas. E existe uma pneumocócica que protege contra 13 tipos da bactéria, em vez de 10. 

Pentavalente brasileira (DTP + Hib + hepatite B): Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche, infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (como meningite, pneumonia e outras) e segunda dose contra a hepatite B. É gratuita em postos de saúde. 
Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular). 

Pólio inativada: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde substituiu a versão oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. Nos laboratórios particulares, pode ser encontrada junto com a pentavalente, formando a hexavalente, que economiza uma picada na criança. 
Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa.

Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, também oral, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas. 
Modo de aplicação: gotinhas. 

Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010, portanto é gratuita. A da rede pública é contra 10 tipos da bactéria. Na rede particular existe uma versão que evita 13 tipos da bactéria (13-valente). 
Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Fonte: BabyCenter


E eu

Como fica a cabeça da nova mamãe nesse tempo todo? Aos poucos tudo vai tomando rumo e a gente está a cada dia mais adaptada a nova rotina de ser mãe. O bebê cria hábitos, e se você souber conduzir tudo entra no "eixo" rapidinho. Vou preparar um post especial só sobre a "minha" vida nesse tempo todo. Espero encontrar vocês mais por aqui. Se gostou, deixe seu comentário. Se não gostou deixe sua crítica. De qualquer forma, obrigada pela visita. 

Até logo, beijos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário