Oi
gente, estou de volta. Você provavelmente já ouviu alguns pais falarem
que a fase dos filhos bebês passa muito rápido, que eles logo crescem e todos
sempre tem a sensação de não terem aproveitado esse tempo como queriam. Com
apenas três meses dessa experiência posso ser mais uma pessoa a afirmar esse
pensamento. O tempo voa quando você tem um bebezinho em casa. Eu não sei
explicar como isso acontece, acho que a vida fica tão atribulada com a chegada
deles que a gente não se dá conta de ver o tempo passar. O Vítor já dobrou de
tamanho e passou por várias fazes, ele está a cada dia maior, mais alegre e
querido. Com dois meses começou a firmar as pernas para ficar em pé, agora a
cada dia a cabeça fica mais tempo firme também e acho que não vai demorar muito
para ele conseguir ficar sentado. Gente, é maravilhoso acompanhar essa evolução.
Bom,
mas nem tudo é assim tão fácil, existem alguns momentos complicados. Mesmo com
todo o preparo nos deixam preocupadas, afinal somos mães e no meu caso de
"primeira viagem". Posso garantir, mesmo quando eles choram, a
gente acha lindo. Nos últimos 15 dias o Vítor tem nos deixado um pouco
mais preocupados. Ele tem tido "crises de choro". Na consulta com o
pediatra ele explicou que essas crises podem ser causadas por vários motivos, e o mais comum é que sejam cólicas. Pois é, cólicas com três meses, sendo que
quando ele era menor não teve. De acordo com o médico é normal que as dores
provocadas pelo excesso de gases se estendam por vários meses, nos primeiros
tempos de vida de um bebê.
Eu
pesquisei muito a respeito e existem várias teorias para o surgimento das
cólicas. Não é comprovado cientificamente que a alimentação da mãe causa
desconforto para o neném, mas a gente pode observar se algo não "faz
bem" no nosso dia-a-dia com os pequenos.
Segundo
a nutricionista Alessandra Gaboardi as cólicas chegam mesmo sem avisar. Iniciam
geralmente no fim do dia. E isso é fato, todas as vezes que o Vítor mais
reclamou foi depois das 17h. Ela explica que observar a dieta da mãe pode ser
importante, mas retirar abruptamente alguns alimentos pode mais prejudicar do
que ajudar. Na maioria dos casos, essas dicas não surtem
efeito e, ainda, prejudicam a saúde da mulher. “Ela se sente fraca, percebe os
cabelos caindo, as unhas enfraquecem e a cólica da criança permanece”,
complementa.
A
razão é apenas uma. De acordo com a especialista, essas dores não têm
causa única e ocorrem porque o bebê nasce com o sistema
digestório imaturo. “O intestino está recebendo alimento e a
digestão acelera seu funcionamento, provocando as
cólicas. O movimento do intestino também precisa de um
tempo para amadurecer e se coordenar”, explica. Por isso, para reduzir as
chances de o neném mamar depressa demais e, consequentemente, engolir
ar, as mães devem estar tranquilas e amamentar em um local também sossegado. A
grande maioria das crianças têm cólicas porque engolem ar enquanto mamam, tenho
certeza que esse é o meu caso e do Vítor. Ele tem muita pressa pra mamar, eu
tento acalmá-lo mas as vezes tenho a impressão que ele acha que o leite vai
"acabar" tadinho.
Outra
indicação da nutricionista é não fazer uso de chás no intuito de
resolver o problema, pois o produto pode intensificar as
dores ou apenas fazer a criança dormir. Ao invés disso, a mãe precisa ficar
atenta ao que consome. “A alimentação da mãe influencia se esta for
intolerante ou alérgica a algum tipo de alimento”, destaca Alessandra. Enquanto
amamentam, as mulheres necessitam de equilíbrio na quantidade e no tipo de
nutriente escolhido, ingerindo sempre carboidratos, proteínas, boas gorduras,
frutas, verduras e água. Na lista a ser evitada, estão os refrigerantes,
doces em excesso, frituras, álcool e cafeína.
Outras
sugestões da dra. Alessandra
-
Quando desconfiar que a culpa das cólicas de seu bebê for um tipo de alimento,
retiro-o da dieta por um dia inteiro. Caso as dores permaneçam, volte a
consumi-lo.
Gente,
essa dica é super importante. Eu observei que nessa semana eu comi feijão preto
quase todos os dias. No dia em que não comi o Vítor não teve cólicas. No meu
caso acho que o feijão deve causar desconforto para ele
-
No momento da crise, coloque o bebê de barriga com barriga em você,
sempre mantendo as pernas dele encolhidas. Outra opção é usar uma bolsa
térmica. O calor ajuda na liberação dos gases.
Eu
ainda sugiro colocar o neném de barriga para baixo. A bolsa térmica é a melhor
amiga das mães com crianças com cólicas. Aqui em casa temos um Elefante de
pelucia que é um porta-bolsa-térmica. Feita de gel é só aquecer no microondas
em 30 segundos. Amamos o presente que ganhamos de uma amiga, foi o mais útil
até agora.
-
Massagear a barriga da criança ajuda na eliminação da dor.
-
Mantenha a calma. As cólicas vão passar.
Manter
a calma é fundamental. Eu sei que é apreensivo ver seu bebezinho chorar,
imagina eu que não era acostumada já que ele nunca chora. Mas, é muito
importante, só vai ajudá-lo. Ser mãe é um grande exercício de paciência e
benevolência, no fim nos tornamos pessoas melhores, você vai ver.
Sobre
a Dra. Alessandra
Alessandra
Gaboardi é especialista em Nutrição Clínica e tem como foco
profissional o atendimento voltado às crianças, adolescentes e
gestantes. Graduada em Nutrição e Engenharia de Alimentos, ela possui um
extenso currículo profissional e é membro da Associação Brasileira de
Nutrição (ASBRAN) e do Núcleo de Nutricionistas de
Jaraguá do Sul. Ela conta com duas pós-graduações, além de ter três
cursos de aperfeiçoamento em sua área de atuação. Frequentemente, ainda
participa de cursos de extensão e congressos.
Fonte: Alessandra
Gaboardi – (47) 9990-6578
Gente a dra. Alessandra tem uma página no Facebook Aqui que é ótima para as mamães: cheia de dicas e receitas ótimas e super saudáveis. Sigam, vale a pena!
Beijos e até a próxima
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